sexta-feira, 27 de março de 2015

Novo Pirate Bay é praticamente imune a bloqueios de provedores de internet

Um dos métodos mais comuns utilizados pela indústria para combater sites de distribuição de conteúdo via torrent é o bloqueio realizado pelas provedoras de serviços de internet. As companhias levantam suas barreiras e impedem que seus clientes acessem sites como The Pirate Bay (TPB), por exemplo.

Mas o serviço, maior e mais famoso no mundo todo quando o assunto é rastrear torrents, tem encontrado inúmeras maneiras de se manter vivo. Depois de ter sido tirado do ar pelas autoridades suecas no final do último ano, o retorno do TPB à rede foi triunfante e ele está ainda mais forte do que antes.

Um dos motivos para tal panorama é justamente a possibilidade de contornar os principais métodos de boqueio por parte das provedoras. A novidade que fortalece o TPB existe graças ao novo parceiro de distribuição da plataforma, o CloudFlare. O serviço serve, basicamente, para auxiliar no gerenciamento do tráfego enorme com o qual o TPB precisa lidar diariamente.

O incremento que dá na estabilidade do Pirate Bay vem justamente pelo fato de o CloudFlare ser uma espécie de intermediário entre o usuário final e os servidores do site, incrementando a proteção contra ataques e aproveitando melhor o fluxo de banda da conexão com a internet. Nesse processo, o serviço consegue ocultar as informações que poderiam identificá-lo para as provedoras de acesso à internet, garantindo assim uma vida tranquila para os piratas suecos e seus seguidores.

De acordo com o Torrent Freak, isso não só torna muito mais difícil o bloqueio ao portal do Pirate Bay, atualmente hospedado em thepiratebay.se, mas também significa que fica muito mais fácil encontrá-lo. Em conversa com a publicação, o operador do proxy utilizado pelo TPB deu seus pitacos sobre o motivo de tamanha segurança.

“Acredito que seja pela forma como funciona o CloudFlare. Simplesmente ativando a função HTTPS no CloudFlare, eles [o TPB] removem o cabeçalho HTTP da requisição de conexões seguras, assim, não há qualquer registro quando eles [os provedores] tentam inspecionar o cabeçalho em uma lista de sites banidos”, informa.

“Dessa forma, qualquer site que use o CloudFlare, tenha certificados SSL assinados e devidamente configurados e ative a conexão segura sob o CloudFlare deve estar apto a evitar o tipo de bloqueio imposto pela Virgin e talvez até por outras provedoras”, conclui.

Com informações do Torrent Freak e Canaltech.

sábado, 21 de março de 2015

Anonymous divulga 9.200 contas do twitter relacionada ao Estado Islâmico

No dia 16 de março, Anonymous, lançou uma lista com 9.200 nomes de contas de Twitter que são suspeitos de estarem afiliadas ao grupo terrorista.


“Quanto maior for a atenção midiática desta lista, maior será a probabilidade do Twitter agir. Se o Twitter remover estas contas anunciadas, criará um enorme impacto na habilidade do ISIS para espalhar propaganda e recrutar novos membros. Não precisa ter conhecimento avançados para contribuir na nossa missão: o seu retweet ou like faz a diferença entre 10.000 contas ativas e serem 10.000 contas fechadas. Ajuda a nossa luta”, disse um membro Anonymous que juntou forças com os GhostSec e com os Ctrlsec.