Anonymous desabilitou 14 sites do Partido Nacional, que governa a Nova Zelândia, incluindo a do primeiro-ministro John Key, em protesto por seus planos de ampliar a vigilância do Estado sobre a população, informam nesta terça-feira (30/07) a imprensa local.
Anonymous reivindicou a autoria do ataque em um vídeo postado no YouTube e advertiu que manterá os sites "sequestrados" enquanto o governo não retirar seu projeto e se desculpar perante todos os neozelandeses que afetou.
O Executivo quer ampliar o poder do Escritório Governamental de Segurança nas Comunicações (GCSB) a todos os cidadãos do país, em vez de apenas aos estrangeiros.
Outros membros do governo se mostraram divididos sobre como responder ao ataque do Anonymous. O ministro de Finanças, Bill English, tomou a ação como uma forma legítima de expressão porque não eram páginas importantes, segundo o jornal "The New Zealand Herald".
Já Kim Dotcom, o programador que fundou o extinto portal Megaupload, pediu ao Anonymous que suspenda os ataques. "Querido Anonymous NZ, hackear os sites do Partido Nacional só está dando a John Key uma nova desculpa para aprovar o projeto de lei de GCSB", postou Dotcom hoje no Twitter.
Bom trabalho
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