Um dos documentos, datado de 18 de outubro, revela que o então substituto do secretario de Estado Vaticano, Giovanni Benelli, expressou a diplomáticos dos EUA “sua grande preocupação, e do papa Paulo VI, pela exitosa campanha internacional esquerdista para falsear completamente as realidades da situação chilena”.
Segundo o documento, o então secretário de Estado do Vaticano saiu em
defesa dos golpistas perante o corpo diplomático nos Estados Unidos e
qualificou de propaganda comunista as denúncias sobre as violações aos
direitos humanos da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1900).
“Benelli classificou de exagerada a cobertura dos acontecimentos como possivelmente o maior êxito da propaganda comunista, e sublinhou o fato de que inclusive círculos moderados e conservadores pareciam muito dispostos a crer nas mentiras mais grosseiras sobre os excessos da Junta chilena” diz um comunicado do Departamento de Estado.
“Benelli classificou de exagerada a cobertura dos acontecimentos como possivelmente o maior êxito da propaganda comunista, e sublinhou o fato de que inclusive círculos moderados e conservadores pareciam muito dispostos a crer nas mentiras mais grosseiras sobre os excessos da Junta chilena” diz um comunicado do Departamento de Estado.
De acordo com comunicado “a Arquidiocese em Santigado, o cardeal [Raul] Silva e o Episcopado chileno em geral asseguram ao para Paulo que a Junta está fazendo todo o possível para que a situação volte à normalidade e que as histórias dos meios internacionais que falam de uma repressão brutal não tem fundamento”.
Considerado o "número dois" do papa Paulo VI, Benelli foi o escolhido para receber o ex-presidente dos EUA Richard Nixon ao descer de um helicóptero na Praça de San Pedro em 1969, para selar a aliança anticomunista entre a Casa Branca e o Vaticano.
O relatório Retting, realizado pela Comissão da Verdade e Reconciliação da 1991 e que contabilizou apenas execuções e desaparecimentos, reconheceu um total de 2279 mortes cometidas pelo Estado durante a ditadura Pinochet.
Já a Comissão Valech, batizada com esse nome para homenagear o ex-bispo de Santiago, Sergio Valech, ampliou a pesquisa sobre a repressão e enumerou mais de 30 mil vítimas em relatório apresentado em 2004, do qual 28 mil são relacionadas a detenções ilegais, tortura, execuções e desaparecimentos.
O segundo relatório da Comissão Valech, entregue em agosto de 2011 ao presidente Sebastián Piñera, reconhece mais de 40 mil vítimas.
foi cúmplice tbm de hitle lolol
ResponderExcluirA igreja como sempre querendo o dominio
ResponderExcluirObrigado wikileaks
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