Este conjunto extraordinário de informações provém de 680 entidades e domínios da Síria, incluindo dos Ministérios de Assuntos Presidenciais, Relações Exteriores, Finanças, Informação, Transporte e Cultura.
O fundador do WikiLeaks Julian Assange afirmou: "Este material é constrangedor para a Síria, mas também é constrangedor para os opositores sírios. Ele nos ajuda a não somente criticar um grupo ou outro, mas a entender seus interesses, suas ações e seus pensamentos. Somente compreendendo este conflito poderemos tentar resolvê-lo."
Neste momento a Síria está vivendo um violento conflito interno que matou entre 6.000 e 15.000 pessoas nos últimos 18 meses.
Os Arquivos da Síria trazem luz ao funcionamento interno do governo e da economia do país, mas também revelam como empresas do ocidente e do oriente dizem uma coisa em público, mas fazem outra entre quatro paredes.
Os documentos vão desde a correspondência pessoal de figuras do alto escalão do partido Baath até registros de transferências financeiras de ministérios da Síria a outros países.
O conjunto de documentos compreende 2.434.899 emails de 680 domínios. Há 678.752 endereços de emails que enviaram a comunicação e 1.082.447 que a receberam. A comunicação está em diversas línguas, incluindo 400.000 emails em árabe e 68.000 emails em russo. Os documentos são oito vezes mais numerosos do que o ’Cablegate’ e 100 vezes maiores em termos de quantidade de dados. Cerca de 42.000 emails estavam infectados com vírus e malware.
Para solucionar este problema, o WikiLeaks desenvolveu um sistema de busca de dados em diferentes linguagens que consegue processar uma enorme quantidade de arquivos – como é o caso dos Arquivos da Síria.
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